O projeto GNÓMON – Escolas da Biosfera, é uma candidatura ao Programa Operacional da Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, que está a ser desenvolvido pela ARDAL, em parceria com a ADERE-PG e com os agrupamentos de escolas dos Municípios do Parque Nacional da Peneda-Gerês, direcionado para os alunos do 5º ao 12º ano.
O projeto GNÓMON – Escolas da Biosfera baseia-se na aplicação de uma metodologia de trabalho para atingir o seguinte objetivo:
Promover, na comunidade escolar, a preservação do património natural local, com especial enfoque no conhecimento e proteção de espécies com estatuto de ameaça, através de metodologias pedagógicas e interpretativas participativas e de contacto direto com o espaço, combinando conhecimento das ciências naturais com a antropologia. O objetivo é criar nestes jovens a responsabilidade e empatia perante o ambiente que os rodeia, tornando-os embaixadores dos valores patrimoniais da sua região.
Neste sentido a exploração dos contextos biológicos e culturais ligados à Natureza ocorreu em duas fases. A primeira fase consistiu em aulas em sala e a segunda fase decorreu em aulas nas Portas do Parque Nacional.
Nas aulas que decorreram nas Portas, o objetivo foi promover um momento de contacto com a natureza, trabalhando também os temas dos incêndios e do lixo na natureza, bem como aprofundar em debate temáticas abordadas na atividade em sala de aula que decorreu na primeira fase. Neste dia os alunos desenvolvem também conteúdos que virão a fazer parte do “Caderno de Campo” um dos livros a editar no contexto do Gnómon.
Inserido também neste projeto, foi criada uma peça de Teatro Original – Marionetas “AURORA”, para sensibilização e transmissão de conteúdos, sobre a relação dos jovens com a natureza e a comunidade, a qual foi apresentada nos cinco concelhos do projeto.
A peça baseou-se na redescoberta da natureza, das tradições e raízes do Parque Nacional da Peneda Gerês. O projeto foi concebido através de um olhar sobre o habitar e cuidar a Natureza e a sobrevalorização que damos aos espaços citadinos, muitas vezes esquecendo as nossas raízes.